terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cores e promessas. Palavras guardadas, enroscadas na garganta, querendo sair. Mas ninguém vê, ninguém percebe e a gente segue em frente. Mesmo sufocando, mesmo machucando. Mesmo sabendo que numa hora qualquer a gente cospe pra fora ou vomita, fazendo-as irem embora. Mesmo sabendo que silêncios não duram pra sempre e que quando a voz saí tudo pode mudar.



                                                                                                           — Daniela Soares

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