Cores e promessas. Palavras guardadas, enroscadas na
garganta, querendo sair. Mas ninguém vê, ninguém percebe e a gente
segue em frente. Mesmo sufocando, mesmo machucando. Mesmo sabendo que
numa hora qualquer a gente cospe pra fora ou vomita, fazendo-as irem
embora. Mesmo sabendo que silêncios não duram pra sempre e que quando a voz saí tudo pode mudar.
— Daniela Soares
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